APRENDENDO A COSTURAR

A minha avó tem uma máquina de costura. A minha mãe não. A avó do meu marido tem uma máquina de costura, a mãe dele não. Essa constatação me faz pensar se a máquina de costura não ficou mesmo uma geração esquecida, ou reservada apenas para as costureiras de profissão. A ausência da máquina de costura doméstica pode ser um indicativo de comportamento de uma geração inteira de mulheres: interessava conquistar o mundo masculino e por isso as coisas ditas femininas ficaram de lado. Não havia tempo a perder.
Hoje existe um interesse crescente nos trabalhos manuais, na peça única, na customização, e a máquina de costura doméstica deve acompanhar este movimento, aparecendo novamente nas casas das pessoas. O “buy handmade”, ou “compre feito à mão” é um mote importante e afinado com tudo isso, além de ser o nome de uma ONG muito bem organizada.
O sentimento de orgulho que se tem quando se cria algo sozinho, é uma delícia. Costurar abre um mundo de possibilidades de expressar a criatividade. Quer costure por motivos práticos, ou como uma forma de expressão artística, o ato deve ser sempre uma experiência positiva. Para isso, primeiro precisamos de equipamento adequado e algumas instruções. A confiança vem com a experiência. Vamos aprender a costurar juntos? Afinal a última vez que costurei eu tinha 10 anos e fiz um vestido para a Suzi, lembra dela? É essa bonequinha aí encima, que como a máquina de costura, sumiu por um bom tempo, mas também voltou da viagem no tempo.
APRENDENDO A COSTURAR
Reviewed by vivianne pontes on
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A minha avó tem uma máquina de costura. A minha mãe não. A avó do meu marido tem uma máquina de costura, a mãe dele não. Essa constatação m...
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