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TUTORIAL

CARA COR 2008 - RIO DE JANEIRO

Ontem fui à Casa Cor e constatei que a esnobe classe alta brasileira raramente alcança o belo. Ou isso só acontece com os arquitetos e designers de interiores da esnobe classe alta brasileira? Quase nada de original, ou interessante. No mundo inteiro a valorização do produto local é a regra, é o elegante. Aqui? Com as belas excessões de uma cadeira inédita Sérgio Rodrigues, da cadeira flor, de Eulália Anselmo, e dos pufes de sobra de madeira prensada de Paulo Alves, o que se via nos 62 ambientes era uma profusão de peças de designers estrangeiros em ambientes bege.

A sala de estar (foto acima) mais parecia uma loja, e não um lugar em que cada uma das peças tinha encontrado seu lugar por meio de um projeto ou planejamento.

Esse passeio me fez pensar: são os designers brasileiros tão ruins que não merecem crédito? Ou são os arquitetos e decoradores preguiçosos para encontrar coisas novas e surpreendentes no mercado local? Façam suas apostas.

Algumas peças salvavam, e falei delas aqui. :-) Minha estréia no JB.

Ao longo dos próximos dias, mais posts sobre a Casa Cor Rio de Janeiro. Alguns ambientes merecem um post pra chamar de seu.

Casa Cor – Rio de Janeiro. Rua Pinheiro Machado, 22, Laranjeiras. Telefone: 2237-4026. Terça a domingo, 12h/22h. R$ 30,00. Estacionamento: R$ 10,00. Até 5 de outubro.
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