EDIFÍCIO

Minha casa sou eu, não tenho como pintar um quadro de tintas coloridas quando não as tenho. Deixo memórias por onde ando. Então, de repente ao virar uma esquina elas estão ali, do outro lado, me esperando. Uma dessas memórias, das mais ruins, cruzou nesta semana o meu caminho. Mas de onde eu pouco esperava veio ajuda, suporte. E até de mim, de quem sempre espero quase nada, veio a própria memória guardada, registrada, inegável em sua verdade e força. O que não me mata me torna mais forte.

Tem um texto do Pe. Antônio Vieira que diz que "toda a vida (ainda das coisas que não têm vida) não é mais do que uma união. Uma união de pedras é edifício; uma união de tábuas é navio; uma união de homens é exército. E sem esta união, tudo perde o nome e mais o ser. O edifício sem união, é ruína; o navio sem união, é naufrágio; o exército sem união , é despojo. Até o homem (cuja vida consiste na união de alma e corpo), com união é homem, sem união é cadáver". Obrigada a todos que me mostraram mais uma vez que não estou sozinha.

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Oi, Viviane,

Vendo o seu post de quarta (Rhapsody in blue) tive uma idéia pra fazer um porta-chaves, que já estava querendo faz tempo, mas não sabia o que exatamente... Usei duas latinhas de refrigerante, cola quente e uma madeirinha e... Voi-là! Segue pra você ver o resultado! Viu só o que resultou do seu dia triste? Obrigada e espero que seu astral tenha voltado, já que desde quarta você não escreve.

Bjs,
Rosangela

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Rosângela, quem tem que agradecer sou eu. Muito obrigada. Seu porta-chaves é lindo, fiquei querendo um, enorme, pra pendurar casacos. Conta pra gente melhor como você fez? Usou molde? Tesoura comum? Conta?