MESA BRANCA
Meninas, meninos, pensam que eu não me canso nunca? Ha ha ha. Tem dia que chego em casa tão cansada que tomo banho sentada (e é bem por isso que eu quero tanto uma banheira, pra não ter que sentar no banquinho de 3,99). Mas mesmo cansada o projeto da casa precisa continuar, e faz bem um tempo que eu quase ou nada faço pra transformar este ap no meu Lar Doce Lar. Obstáculos e talecousa. Então mãos à obra que a gente descansa no sétimo dia, e eu tô mesmo precisando de uma mesinha de costura pra não precisar fazer bagunça na mesa de jantar.
Saí do trabalho, passei no Exército da Salvação e comprei um cacareco de mesa por R$20. Ainda achei caro, pechinchei com a Elisângela, porque estava pior do que você vê aqui, pois eu só lembrei de fotografar depois de tirar umas placas de compensado que fechavam a mesa na lateral, mas não teve jeito, paguei R$20.
Cheguei em casa depois das 7pm e nem sabia o que fazer com ela não, mas como já era sexta-feira de noite, e no sábado era feriado, resolvi me virar com o que eu tinha em casa: lixa, rolinho, e sobra de tinta branca de parede PVA. Perguntei marido: “dá pra pintar fórmica?”, e ele respondeu que teoricamente se lixar dá pra pintar, se vai pegar ou não é que são elas.
Meti a mão na massa e só fui dormir 2 da manhã depois de umas 10 demãos de tinta. Mel & Merlin já estavam desesperados pra eu ir dormir, ficavam reclamando e tudo.
Mas eu ainda não estava feliz com o resultado, queria um detalhe diferente ou um puxador bacana, mas aí já era sábado, feriado. Mas meu lema é não esmorecer jamais, e dei uma busca pela casa pra ver o que ia ser. Essa florzinha eu comprei em Ouro Preto em abril e ainda não tinha achado função. É de madeira, e marido já tinha pintado com spray, tinta diferente do resto da mesa, o que é melhor ainda, por ser mais resistente, pra poder deixar a flor ser usada de puxador.
Há um tempo atrás tinha encapado com tecido umas caixas que comprei no Saara, e pintei uma outra de branco e inventei um puxador de fita, com ajuda de uma ferramenta de colocar arrebite que marido tem. Na caixa preta de bolinha branca eu já guardava tecidos. A caixa roxa tem fitas e botões. E o mais bacana é que a base inferior da mesa sai, então se eu quiser, posso colocar as caixas na cama - coisa que eu sempre faço mesmo, retirar a base e costurar com mais conforto.
Saí do trabalho, passei no Exército da Salvação e comprei um cacareco de mesa por R$20. Ainda achei caro, pechinchei com a Elisângela, porque estava pior do que você vê aqui, pois eu só lembrei de fotografar depois de tirar umas placas de compensado que fechavam a mesa na lateral, mas não teve jeito, paguei R$20.
Cheguei em casa depois das 7pm e nem sabia o que fazer com ela não, mas como já era sexta-feira de noite, e no sábado era feriado, resolvi me virar com o que eu tinha em casa: lixa, rolinho, e sobra de tinta branca de parede PVA. Perguntei marido: “dá pra pintar fórmica?”, e ele respondeu que teoricamente se lixar dá pra pintar, se vai pegar ou não é que são elas.
Meti a mão na massa e só fui dormir 2 da manhã depois de umas 10 demãos de tinta. Mel & Merlin já estavam desesperados pra eu ir dormir, ficavam reclamando e tudo.
Mas eu ainda não estava feliz com o resultado, queria um detalhe diferente ou um puxador bacana, mas aí já era sábado, feriado. Mas meu lema é não esmorecer jamais, e dei uma busca pela casa pra ver o que ia ser. Essa florzinha eu comprei em Ouro Preto em abril e ainda não tinha achado função. É de madeira, e marido já tinha pintado com spray, tinta diferente do resto da mesa, o que é melhor ainda, por ser mais resistente, pra poder deixar a flor ser usada de puxador.
A mesinha agora é um ex-cacareco!
Coloquei um vidro no tampo da mesa, ainda não é do tamanho certo, mas eu tinha em casa, e vai servir até o próximo final de semana, quando vou ter tempo pra ir a uma vidraçaria.
Continuando o final de semana, no sábado mesmo, tinha combinado com Nilda, minha faxineira arretada, e trabalhamos como loucas varridas e enceradas. Minhas pernas depois disso, Nossa Senhora das Dores, valei-me e rogai por nós.
Pausa pro causo. Nilda contando da outra patroa, que tá com mania de macumba, dizendo que fizeram macumba pra ela e tals. Nessa hora, Nilda escorou o queixo nas mãos, as mãos no alto da vassoura, palma do pé direito na coxa esquerda e disse: "Macumba fui eu ter nascido pobre." Os olhos pra cima e o pensamento continuando a frase "... pra ter que ouvir isso."
Ainda bem que sou de mesa branca, ho ho ho.
Continuando o final de semana, no sábado mesmo, tinha combinado com Nilda, minha faxineira arretada, e trabalhamos como loucas varridas e enceradas. Minhas pernas depois disso, Nossa Senhora das Dores, valei-me e rogai por nós.
Pausa pro causo. Nilda contando da outra patroa, que tá com mania de macumba, dizendo que fizeram macumba pra ela e tals. Nessa hora, Nilda escorou o queixo nas mãos, as mãos no alto da vassoura, palma do pé direito na coxa esquerda e disse: "Macumba fui eu ter nascido pobre." Os olhos pra cima e o pensamento continuando a frase "... pra ter que ouvir isso."
Ainda bem que sou de mesa branca, ho ho ho.
MESA BRANCA
Reviewed by vivianne pontes on
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